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Private equity e venture capital para empreendedores: as diferenças entre esses fundos para startupsPrivate equity e venture capital para empreendedores: as diferenças entre esses fundos para startupsPrivate equity e venture capital para empreendedores: as diferenças entre esses fundos para startups

Private equity e venture capital para empreendedores: as diferenças entre esses fundos para startups

Private equity e venture capital são opções de financiamento para startups. Entenda diferenças, como funcionam e prós e contras para empreendedores

Precisamos começar com uma verdade que vai doer na sua mente e no seu bolso: caso você não tenha nascido em um berço de ouro, o bootstrapping só pode levar sua startup até certo ponto, Fernanda.

Mais cedo ou mais tarde (geralmente mais cedo), chegará o momento em que sua startup precisará de dinheiro para chegar ao final da difícil jornada de encontrar o sonhado product-market fit, e partir daí crescer rapidamente para se tornar a líder de mercado. Mas não é por isso que você vai pegar qualquer dinheiro disponível na praça: bons fundadores e fundadoras entendem e pesam os prós e contras de todas as opções de financiamento para sua startup.

Duas dessas opções você com certeza vai encontrar ao longo da sua vida como empreendedor ou empreendedora em tecnologia: venture capital e private equity. VC e PE, para os mais íntimos.

Saber as diferenças entre private equity e venture capital, como suas gestoras funcionam e quais são os prós e contras de receber seus cheques são lições fundamentais para você se tornar fundador ou fundadora top de linha quando falamos do conhecido (e temido) fundraising.

Quer conquistar um investimento de gestoras de VC e PE para sua startup? Este guia é seu ponto de partida.

O que é private equity e venture capital para empreendedores


Private equity
e venture capital são como dois primos próximos. E como em toda família muito unida e muito ouriçada, existem semelhanças gigantes e diferenças igualmente gigantes. Essas variações levam VC e PE a serem mais adequado para determinados fundadores e fundadoras de startups e determinadas situações.

Venture capital

O venture capital é feito de pessoas e gestoras que colocam dinheiro em empreitadas conhecidas como startups. A definição de venture capital é fazer um investimento em uma organização temporária que procura um modelo de negócios repetível e escalável, para usarmos a definição de startup de Steve Blank.

Assim como qualquer fundo de investimento, os fundos de venture capital funcionam como um condomínio: gestores administram o dinheiro de diversos investidores e investidoras em troca de uma taxa de administração. A diferença aqui é que o capital acumulado serve para selecionar e comprar fatias de startups.

A expectativa é que essas fatias valorizem com o tempo e que, anos depois do investimento, gestoras possam distribuir retornos que compensem os riscos para si mesma e entre seus investidores e investidoras. Essas distribuições só podem acontecer em momentos definidos, que conhecemos como eventos de liquidez ou saídas (exits).

No meio do século XX, o venture capital estava restrito ao Vale do Silício. A boa notícia é que evoluímos muito ao longo das últimas décadas. Agora, VC é uma opção bastante disponível para fundadores e fundadoras de startups em estágio inicial com grandes ambições a América Latina (sim, essa foi uma indireta para você!).

Por trás dos 1.000+ unicórnios globais e os quase 40 unicórnios latino-americanos estão investidores e investidoras de venture capital. Mas vale ressaltar… VCs também estão por trás de diversas startups que acabaram dando errado. E tá tudo bem.

Como assim, tá tudo bem??? 😨

Trazemos verdades difíceis de engolir: apenas 2% das startups americanas que levantam mais de US$ 500 mil conseguem virar um unicórnio. Para a América Latina, pode considerar apenas 1%. Menos de 0,1% das startups respondem por 97% de todo o lucro gerado por esse tipo de empresa.

VCs sabem dessas verdades também. Algumas startups vão falir. Algumas vão apenas retornar o valor que foi investido. Algumas vão ter um múltiplo pequeno de retorno sobre o investimento. E finalmente teremos a razão pela qual esses investidores e investidoras escolheram o venture capital: as poucas startups restantes darão tão certo, mas tão certo, que vão compensar todos os outros resultados ruins e mornos.

Chamadas de fund returners ("retornadoras de fundos"), essas startups de sucesso crescem a ponto de terem um ótimo evento de liquidez. Elas podem ser adquiridas por um concorrente, abrirem capital na bolsa de valores, ou chamarem a atenção de fundos de private equity. Caaaalma, vamos falar deles agora!

Private equity

Para falar sobre o surgimento do private equity, precisamos voltar um pouquinho mais no tempo ⏰. As primeiras iniciativas de private equity começaram a surgir na passagem do século XIX para o XX, como uma forma de criar gigantes que pudessem sustentar o desenvolvimento da infraestrutura nos Estados Unidos. Os primeiros registros de private equity se viram nas indústrias de aço e automóveis.

Os fundos de private equity funcionam de maneira parecida com a dos fundos de venture capital, administrando recursos de vários investidores e investidoras em troca de taxas de administração e performance. Ambos também investem em negócios em troca de participações acionárias, apostando em sua valorização no futuro.

Mesmo assim, existem algumas diferenças entre venture capital e private equity que mostram o porquê de o PE entrar depois do VC na vida de uma startup. Vamos para as principais distinções:

Diferença entre venture capital e private equity

1. Estágios e riscos de investimento

A primeira diferença está no estágio de investimento. Gestoras de private equity apoiam negócios mais maduros do que os visados pelo venture capital. São empresas estabelecidas em operações e em fluxo de caixa, que só precisam de mais capital para financiar estratégias de escala já bem planejadas e assim entregar crescimento (e retornos). Reestruturações, aquisições e internacionalizações são alguns exemplos dessas estratégias de escala.

A preferência por negócios mais maduros acontece mesmo entre as gestoras que se colocam em uma subdivisão do private equity conhecida como growth equity, ou capital de crescimento.

As companhias visadas pelo growth equity estão no meio do caminho entre o venture capital tradicional e o private equity tradicional. Elas já apresentam produtos e modelos de negócio comercialmente viáveis em um mercado maduro, mas ainda têm riscos associados a administração e execução do seu crescimento e da sua lucratividade que não vemos no private equity tradicional. A escalabilidade ainda é um potencial.

Por fim, o venture capital aposta em empresas mais jovens e potencialmente inovadoras. (Algumas gestoras investem em startups que ainda só existem no Power Point!)

O risco é obviamente maior, mas também o potencial de retorno. A startup ainda tem muito chão para percorrer, e o dinheiro investido pode com isso se multiplicar por várias vezes.

2. Maiores cheques

O valor investido pelas gestoras de venture capital e private equity também é bem diferente. Um fundo de PE desembolsa mais recursos do que um VC a cada cheque.

Isso acontece porque, como falamos, o private equity entra em rodadas de investimento mais avançadas. Essas empresas mais maduras demandam mais dinheiro para executar seus planos ambiciosos de expansão. Em geral, o cheque de uma rodada de PE está na casa das centenas de milhões de dólares, enquanto uma rodada “padrão” de VC desembolsa no máximo algumas dezenas de milhões.

Vale ressaltar que as fronteiras de valores entre VC e PE se tornam bem menores quando VCs decidem expandir para rodadas mais avançadas ou PEs decidem apostar em empresas menos maduras – nesses estágios mais nebulosos, notadamente na Série B, essas gestoras até começam a disputar entre si as oportunidades mais quentes. 🔥

3. Menores portfólios, maiores poderes de gestão

Os fundos de private equity também costumam se concentrar em um portfólio menor do que os fundos de venture capital.

Isso acontece porque é preciso investir mais dinheiro em cada negócio, como já comentamos. Mas também porque o envolvimento no dia a dia do negócio também tende a ser maior no caso das gestoras de private equity.

Firmas de private equity costumam contar com uma combinação entre o dinheiro captado com seus investidores e investidoras e uma cartilha própria de princípios de gestão – muitas vezes envolvendo decisões como cortes de custos, estratégias de M&A, investimentos em novas frentes de negócio. Por isso é normal que essas gestoras de PE coloquem executivos de sua confiança nos cargos mais estratégicos, como CEO, CFO e COO.

Ou seja: espera-se uma grande chacoalhada nas estruturas 🏛️. Já que é preciso se dedicar mais a cada negócio investido, o portfólio deve ser menor.

Já a participação dos venture capitalists no dia a dia do negócio não se dá de forma tão direta. Em vez de decidir quem faz qual tarefa dentro da startup, o mais comum é que fundos de VC deem acesso a conhecimento e bons contatos para que a equipe atual decida por conta própria quais caminhos farão sentido. A presença na rotina do negócio é menor, e isso abre espaço para investir menos mas em mais startups.

4. Percentuais de participação nas startups

Percentual de participação é uma diferença importante entre venture capital e private equity.

Enquanto fundos de VC mantêm uma participação minoritária no negócio e inclusive valorizam o fato de o empreendedor ou empreendedora seguir com a maior fatia do bolo para que ele se sinta mais motivado, o modelo do private equity demanda que o fundo tenha uma participação dominante no cap table, para que ele consiga influenciar nas decisões que precisam ser tomadas  – muitas delas difíceis.

5. Mercados de atuação

Seja venture capital ou private equity, cada gestora tem sua tese. E ela investe e apoia apenas negócios que se encaixem nela.

Ter uma tese significa que a gestora tem princípios de investimento, que podem envolver elementos como setor em que a empresa está presente, região do mundo em que ela atua e momento do negócio.

Uma diferença importante, porém, é que gestoras de venture capital investem na sua grande maioria em negócios de base tecnológica. Já as de private equity são mais “agnósticas”. Várias dão preferência para empresas de mercados tradicionais, e existem até as especializadas em negócios familiares.

Como funcionam os fundos de private equity e venture capital

Antes de sair à caça de uma gestora de qualquer modalidade, é fundamental que empreendedores e empreendedoras entendam como funcionam as indústrias de private equity e de venture capital.

Um dos pontos mais importantes é saber como essas gestoras buscam as melhores oportunidades – e o que você precisa fazer para ser uma delas.

Lembra como lá no começo VCs e PEs compraram uma fatia do negócio, e como eles acompanham o crescimento desse bolo até o momento que eventos para converter ações em dinheiro no bolso acontecem?

O objetivo de todo fundo é dar retorno aos seus gestores a gestoras, investidores e investidoras. Ou seja, que a fatia comprada valha muito mais no evento de liquidez. Por isso que o dinheiro captado só vai para startups que sejam fund returners e tenham um potencial claro de saída (exit).

Existem várias etapas pelas quais as startups passam para convencer firmas de VC e PE. Cada nova etapa é uma oportunidade de essas gestoras pensarem melhor e favorecerem um negócio em detrimento de outro. Por isso que o processo de seleção de startups tem a conhecida forma de um funil estreito. Para fechar apenas um investimento, é comum que tenham sido ditos ou recebidos dezenas ou até centenas de nãos.

Preparar-se para cada etapa é fundamental. Por isso, vamos resumir quais são as principais provas pelas quais as startups passam para conseguir o tão sonhado aporte de VC ou PE:

1. Deal flow e deal sourcing

Sua vida não é nada fácil, nós sabemos.
Mas cá entre nós: a vida de um VC ou de um PE também não é feita apenas de colecionar casacos da Patagonia não.

VCs e PEs fazem uma análise minuciosa de diversas startups para colocar o dinheiro de terceiros apenas nas que eles projetam alto potencial de retorno. E eles vão responder por isso na próxima década.

A primeira estratégia para melhorar as chances de bons resultados é ampliar o leque de pesquisa. Quanto mais oportunidades analisadas, maiores as chances de encontrar bons negócios. Esse fluxo de oportunidades que chegam aos investidores e investidoras é conhecido como deal flow.

Mas também não dá para viver esperando oportunidades caírem do céu. Cada gestora também desenvolve sua estratégia de deal sourcing, ou geração de oportunidades. Essa estratégia pode abranger desde o relacionamento com empreendedores, empreendoras e outras gestoras que podem dar as melhores “dicas” sobre bons negócios (introduções quentes, ou warm intros) até o uso de ferramentas digitais de mapeamento e comunicação com startups (introduções frias, ou cold intros).

Sabe aqueles seus perfis no Crunchbase, no Pitchbook ou até no bom e velho LinkedIn que estão pegando pó? Corra para atualizá-los agora mesmo. A gente espera.

2. Pitch e análise de sinais

Após uma introdução bem-sucedida, você terá encontros com os investidores e investidoras. Tradicionalmente, isso envolve a elaboração de um pitch deck: a apresentação do problema, da equipe fundadora, do modelo de negócio, das estratégias de crescimento e geração de receita, e do objetivo a ser alcançado com o investimento solicitado.

Nesse pitch deck devem constar sinais. Sinais são evidências de que sua startup está em um mercado promissor e que sabe resolver as dores do cliente de um jeito que ninguém mais sabe. Esses sinais podem ir desde experiências passadas dos fundadores e das fundadoras até números relevantes, e são elementos fundamentais para seduzir qualquer gestora.

Trabalhe ativamente na identificação e divulgação dos seus melhores sinais. Essa é apenas uma das dicas que recebemos de Marcial Fraga. O VC da Latitud compartilhou as lições que aprendeu ao analisar mais de 1.000 pitches em uma sessão para a comunidade da Latitud.

3. Due diligence

Não basta apresentar essa história bonita, porém. Os times das gestoras costumam fazer um trabalho de pesquisa bem detalhado para ver se o que você disse para eles não era só papo de vendedor. Essa é a famosa due diligence.

Sim, você lutou muito para conseguir apresentar seu pitch e passar para essa fase de análise profunda. Mas a barra continua alta, e muitas startups não passam da due diligence porque não organizaram tão bem a casa para defender projeções com confiança. Não deixe sua startup cair na mesma armadilha e organize suas finanças desde o dia zero.

4. Term sheet

Depois que seus números e estratégias receberam um sinal verde, você está quase lá. Você deve agora receber um term sheet: um termo de compromisso que detalha as condições do investimento.

O term sheet serve como base para documentos mais detalhados e juridicamente vinculativos. Alguns dos temas mais comuns nos term sheets são a posse de ações (equity ownership) e a avaliação de sua empresa (valuation).

Você deve sempre ter um advogado ao seu lado antes de se comprometer com qualquer coisa. Mas mesmo com companhia especializada, comprometa-se a não sair da sala sem entender tudo que está escrito. Aprenda as armadilhas mais vistas nos term sheets para que você possa identificar sinais ruins de longe e estar em uma posição melhor para negociar termos com VCs.

5. Maximização de valor

Depois que o investimento é fechado, gestoras de venture capital e private equity contribuem para o crescimento da startup. Como falamos, essa atuação é bastante diferente entre VCs e PEs.

Enquanto VCs contribuem com conhecimento e conexões e estimulam a autonomia dos fundadores e fundadoras, PEs realizam mais intervenções com base em fórmulas comprovadas de ampliação de valor. Os manuais do private equity costumam se focar em três áreas principais, dependendo da experiência e dos objetivos da gestora:

  • Financeira: executivos e executivas indicados pela gestora de private equity vão exercer controle sobre cada linha das planilhas da startup, buscando dívidas a serem trocadas, dinâmicas de pagamento a serem mudadas e gastos a serem cortados, por exemplo. Qualquer mudança que possa representar um ganho na última linha vai estar no radar. É a turma conhecida como ✂️ “mãos de tesoura” ✂️.
  • Operacional: algumas gestoras de PE têm bastante experiência em trazer novos caminhos para o negócio, como fazer uma indústria abrir lojas próprias ou conduzir um processo de transformação digital em um negócio tradicional. Mudanças de estratégia refletidas na operação são uma atuação comum das gestoras de PE para maximizar o valor das startups investidas.
  • De governança: executivos e executivas promovem uma reestruturação no jeito como a empresa trabalha. Mesmo fundadores, fundadoras e outros C-Levels que já estavam na companhia passam a ter de se reportar a um conselho, que vai cobrar novos protocolos para que a companhia se torne mais eficiente ou transparente, por exemplo.

Um bom trabalho de governança é fundamental para garantir um bom evento de liquidez. Vamos conversar a seguir sobre essas saídas.

6. Evento de liquidez

Deu para entender que as gestoras alocam muito tempo e esforço na seleção e gestão dos investimentos, né? Elas fazem tudo isso para conseguir o maior retorno possível no momento do desinvestimento.

Esse desinvestimento só acontece quando a gestora encontra uma oportunidade de passar suas ações adiante em troca de dinheiro no bolso. É o chamado evento de liquidez, saída ou exit.

Existem vários caminhos para que um fundo obtenha sua saída, mas as mais comuns são fusões e aquisições (M&As) ou ofertas públicas iniciais de ações (IPOs).

Isso quando tudo corre como planejado. Nos casos em que a relação entre fundadores/fundadoras e investidores/investidoras não dá tão certo (acontece…), há três caminhos:

  • O primeiro é o buyback, quando empreendedores e empreendedoras recompram a participação na empresa.
  • O segundo é a venda da fatia na empresa para outra gestora que esteja mais interessada na startup.
  • Por fim, temos o write-off, quando VCs ou PEs dão o investimento como perdido e abrem mão de sua participação.

Números do private equity e do venture capital na América Latina

Depois de um 2021 muito aquecido, uma série de incertezas econômicas globais fez com que gestoras tanto de VC quanto de PE diminuíssem o volume de seus aportes ao longo de 2022.

Na América Latina, investidores e investidoras de capital privado (classe que inclui venture capital e private equity) aportaram US$ 28,2B, espalhados por 1.352 aportes. Em 2021, US$ 29,9 bilhões tinham sido investidos em 1.174 aportes.

Ou seja: o valor aportado diminuiu um pouco, mas se espalhou entre bem mais empresas. Com isso, empreendedores e empreendedoras viram cheques menores do que antes. E continue preparado para essa realidade: por enquanto, 2023 está repetindo a tendência do último ano.

Prós e contras do private equity e do venture capital para startups

Todo dinheiro tem um custo. Não é porque você não pegou um empréstimo no banco que esse o dinheiro de VC e PE é a fundo perdido. Investidores e investidoras querem obter retornos. Por isso, vão pressionar para fazer a empresa crescer e atingir níveis que deixem o negócio atrativo para os próximos compradores.

Se você chegou até aqui e tem certeza de que está buscando investimento externo na sua startup, mas ainda não tem muita certeza de o que tem a ganhar e o que tem a perder se escolher fundos de PE e VC no lugar de crédito com instituições financeiras, vamos ajudar. A seguir, um resumão dos prós e contras tanto de private equity quanto de venture capital:

O private equity é para sua startup se…

  • Seu negócio já atingiu um bom nível de maturidade, com produto bem definido e faturamento consistente dentro de um mercado estabelecido. Existe uma real possibilidade de IPO dentro de poucos anos;
  • Você está disposto a perder o controle da empresa, tanto pela uma compra majoritária de ações quanto pela entrada de executivos com novas decisões e poder para executá-las.

O private equity não é para sua startup se…

  • Você atua em um mercado ou com um modelo de negócios ainda com alto grau de incerteza;
  • Você quer seguir no negócio sem ceder o poder de decisão para um novo sócio, seja em termos de participação acionária ou em espaços na diretoria e na tomada de decisões.

O venture capital é para sua startup se…

  • Você precisa de ajuda educacional e financeira para validar ou tracionar seu negócio o mais rápido possível, em um mercado competitivo. Bons conselhos e conexões com mentores e players estratégicos podem ter o mesmo ou maior peso do que o capital investido;
  • Você quer receber investimento externo, mas ainda tem interesse em manter controle acionário do seu negócio e valoriza certa autonomia na gestão.

O venture capital não é para sua startup se…

  • Você não está aberto a ter alguém olhando resultados e cobrando por mais velocidade ou consistência de crescimento. Você manterá certa autonomia, mas ainda deverá prestar contas aos investidores e investidoras;
  • Não tem tempo nem disposição para cultivar seu relacionamento com VCs. Antes de qualquer VC assinar um cheque, ele ou ela vai querer conhecer você e sua startup muito bem. Os funis são estreitos e você vai ter que conversar com vários VCs ao mesmo tempo para garantir o cheque ideal. Fundraising é um processo que toma a agenda do fundador e da fundadora durante meses e está repleto de momentos estressantes. Esteja física e psicologicamente preparado ou preparada para essa jornada – você não pode se dar ao luxo de só buscar investidores e investidoras quando estiver precisando de dinheiro.

Para levantar capital com os melhores investidores evitando dores de cabeça, startups brasileiras precisam incorporar empresas de maneira simples e confiável.

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